segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Processos de fabricação de Circuito Impresso

Existem dois tipos de processos de fabricação:

Subtrativo: é o processo mais utilizado. A partir de um laminado que pode ter cobre de um ou dos dois lados é depositado sobre sua superfície uma camada de tinta (método serigráfico, muito usado em projetos artesanais por hobbistas) ou por processo fotográfico, onde é feito o desenho das trilhas sobre a face de cobre. Posteriormente, esta placa é submetida a um tratamento químico chamado corrosão, onde toda área de cobre desprotegida é removida.

Aditivo: é mais utilizado pelas indústrias de grande porte, na fabricação de placas de computadores e televisores. A partir de uma placa base sem cobre algum sobre sua superfície, por processos químicos, é depositado o material condutor cobre, assim formando-se as trilhas e ilhas. A grande vantagem deste processo é a economia de cobre, que fará com que o valor do produto final seja amenizado.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Principais layers para a fabricação de uma placa de circuito impresso

- Layer bottom;
- Layer top;
- Serigrafia (as marcas do lado do componente que são usadas para identificação);
- Máscara de solda para o layer bottom;
- Máscara de solda para o layer top;

Além dos layers citados acima, exige-se o arquivo de furação conhecido como Drill File na fabricação de qualquer placa de circuito impresso profissional.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dicas de layout de placa de circuito impresso

Antes de mandar o seu projeto para um fabricante de placa de circuito impresso é importante fazer uma checagem final. Abaixo, estão algumas dicas:
  • A placa tem furos de fixação? Os furos estão com tamanhos apropriados e posicionados corretamente?
  • Todos os componentes polarizados como por exemplo, capacitores eletrolíticos estão com a serigrafia indicando um sinal de +?
  • A placa está identificada com um código (part number) para identificar especificamente este projeto, dentre vários outros que sua empresa comercializa?
  • Componentes grandes estão separados por uma distância apropriada de outros componentes?
  • Os reguladores de tensão e transistores de potência aceitam dissipadores de calor? Existe espaço para eles?
  • Todos os diâmetros de furos têm tamanho suficiente?
  • Existem pontos de teste que necessariamente devem ser identificados com serigrafia?
  • Os textos de serigrafia estão em lugares aceitáveis?
  • Conectores de alimentação estão onde realmente devem estar?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Placa de Circuito Impresso

É interessante notar que são poucos os que enxergam o papel e a importância de um layoutista de PCB na nossa sociedade.

Basta lembrar que em cada equipamento eletroeletrônico como TV, celular, monitor, microcomputador, equipamentos médicos etc. existe internamente uma placa de circuito impresso.

Ela é a base para caminhos estreitos de cobre percorridos por cargas elétricas que dão vida aos componentes eletrônicos que mais do que nunca nos auxiliam no nosso dia-a-dia.

As PCIs também estão presentes na Indústria. Por que não falar dos instrumentos de medição, transmissores de pressão, medidores de temperatura, medidores de vazão, indicadores digitais, phmetros, condutivímetros, multímetros, CLPs, inversores de frequência etc.

Os conhecimentos de um layoutista de PCB estão cada vez mais sendo requisitados e valorizados. Na era da miniaturização, empresas estão inovando seus projetos; componentes convencionais estão sendo trocados por componentes SMD (Surface Mount Device). E há uma forte tendência de que novos componentes sejam lançados já em encapsulamentos SMD. E por ser mais barato para os fabricantes de componentes, eles estão deixando de fabricar componentes que foram lançados há 10 anos atrás no formato DIP (dual inline package) e que hoje são feitos no formato SOIC (small-outline integrated circuit), forçando alterações nos projetos dos layouts de PCB (Printed Circuit Board).

Grande é o papel dos Técnicos e Engenheiros em Eletrônica, Mecatrônica, Eletroeletrônica, Automação Industrial para o desenvolvimento tecnológico de nosso país.

Só com a educação e desenvolvimento tecnológico deixaremos de ser predominantemente uma nação exportadora de matéria-prima, como o silício, para sermos exportadores de bens de consumo com maior valor agregado.